sábado, 20 de abril de 2013

VIII Concurso anual internacional de Relatos Crepúsculo 2013



Bases

1. Podrán participar en este concurso autores de cualquier nacionalidad, mayores de 18 años, con una única obra original e inédita (incluso no publicada en Internet), escrita en castellano, de tema libre, que no haya sido premiada anteriormente en ningún otro certamen ni tenga comprometidos sus derechos. Tampoco podrán participar aquellas personas que hayan recibido premios o menciones de honor en el concurso realizado el año anterior.
2. Las obras tendrán una extensión máxima de 6 carillas. Serán presentadas por triplicado, mecanografiadas a doble espacio en formato DIN A4, letra Times New Roman o similar, a cuerpo 12.
3. El plazo de presentación de las obras se extenderá hasta el 27 de septiembre de 2013 (se tomará como válida la fecha del matasellos del correo).
4. Los originales serán firmados con seudónimo, adjuntando en un sobre cerrado (plica) el nombre completo del autor, su DNI, número de teléfono, dirección completa y dirección de correo electrónico. En el anverso del sobre constará el título del relato.
5. El jurado procederá a la apertura de las plicas una vez realizado el fallo del concurso.
6. Los originales deberán ser enviados a:
VIII Concurso Anual Internacional de Relatos «Crepúsculo» Fundación Tres Pinos, Moreno 1836, 6o. «B». CP 1094, Buenos Aires, Argentina.
7. Se otorgarán
Primer premio: consistente en $ 3.000.
Segundo premio:                     $ 2.000.
Tercer premio:                         $ 1.000.
Además, estos tres primeros premios implican la publicación del cuento en la página web de la Fundación Tres Pinos y en la revista Crepúsculo, y el correspondiente diploma. También se le entregarán al autor gratuitamente 10 números de la revista.
Asimismo se elegirán tres menciones especiales, a las que se les otorgarán respectivos diplomas.
8. El autor no pierde los derechos del relato premiado.
9. El jurado (cuyos nombres serán revelados el día de la entrega de premios) estará compuesto por importantes personalidades del quehacer literario. Su decisión será inapelable.
10. El concurso podrá ser declarado desierto.
11. La Fundación Tres Pinos se reserva el derecho a decidir, de manera irrevocable, sobre cualquier contratiempo o situación que se presente en el concurso y que no esté previsto explícitamente en estas bases.
12. La Fundación Tres Pinos se reserva el derecho a la publicación de las obras enviadas, en sus sitios web y en la Revista Crepúsculo.
13. La presentación al concurso implica la aceptación de estas bases.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

19 de abril: dia do índio - Tributo ao cacique Guarani Kaiowá Nísio Gomes




TRIBUTO A NÍSIO GOMES - CACIQUE GUARANI-KAIOWÁ assassinado em 18 de novembro/2011

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"Co ivi oguereco iara"  - ESTA TERRA TEM DONO!
Delasnieve Daspet
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É, verdade,
"Co ivi oguereco iara" !
Esta terra tem dono, senhores!
Quando chegaram já estávamos aqui
Praticavamos uma sociedade de iguais,
Propriedade coletiva, cuidando dos  velhos e crianças;
A terra, trabalho de um povo feliz!
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O povo Guarani  é  o símbolo das ruínas vivas,
Gente excluída, pobres, esquecidas, desprezadas,
Que teimam em buscar seu lugar ao sol;
Teimam de buscar suas terras usurpadas;
Teimam pelo reconhecimento de que são seres humanos;
Buscam um emprego digno, uma velhice  decente, infância respeitada,
Teimam em ter a dignidade reconhecida.
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É uma chaga, uma cicatriz antiga, que não foi  curada!
A lança portuguesa e a pistola espanhola e o branco,
herdeiros dos conquistadores, 
Interromperam o crescimento deste povo
Que hoje vive em favelas, nos campos, nas fazendas, nas matas, nas cadeias,
Nas ruas, embaixo das pontes, vilas, barracas de lona pretas,
Nas beiras dos rios e estradas.
Onde havia paz, viceja o latifundio;
No lugar da felicidade , escravidão e  exploração;
A fome e  miséira em vez de pão;
No lugar da dignidade a humilhação de mendigar favores
Para sobreviver.
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Sobre os destroços dos guaranis plantaram-se sesmarias, 
E  grandes lavouras, 
Que fizeram  crescer a injustiça, 
A desigualdade, as dores e as mortes...
Valor que impera até hoje!
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Há duzentos e cinquenta anos começaram as mortes,
Primeiro foi o  guarani-missioneiro Sepé Tiaraju... 
Tantos outros ficaram pelo caminho,
Aqui em Mato Grosso do Sul lembramos
Marçal de Souza - Tupa-I, Ortiz Lopes, 
Xurete Lopes, os professores Rolindo e Jenivaldo,
e agora o Nísio Gomes Kaiowa  Guarani!
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Pachamama esta encharcada com o sangue dos Guaranis.
Mataram um lutador sorridente, mas não mataram o ideal, a luta,
O espirito de tantos lideres Guaranis continuam vagando pela América,
Com o corpo, as vezes, cambaleante, mas com olhar  firme e fixo,
Enxergando no horizonte a terra sem males,
Onde poderao manifestar  a sua identidade e a sua cultura.
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Que o grito de Nisio Gomes ecoe junto ao coro de outros tantos  guerreiros:
"Vocês não deixem esse lugar. 
Cuidem com coragem essa terra.
 Essa terra é nossa. 
Ninguém vai tirar vocês...
Cuidem bem de minha neta e de todas as crianças.
 Essa terra deixo na tua mão (Valmir). Guaiviry já é terra indígena”
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"Co ivi oguereco iara"
Assim falou nhanderu Nísio Gomes, agora,
 vento que anda pelas trilhas deixadas pela ausencia...
DD_Campo Grande-MS, 19 de novembro de 2011
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( EM GUARANI - TRADUÇÃO PELO CÔNSUL DO PARAGUAI EM CORUMBÁ-MS )
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Teta Guarani, yvy ape ­ari  yvyporaro  opytava,
 mboriahupe, ñemboykepe, tesaraipe  
Há mamove ndojuhuiva  pytu u, terá  py aguapy.
Hi ante  otopajevy
pe  yvy  ojepe a   vaekue chugui
toje e mandu aharupi  yvypora  há avei,
 mba  apo reka oikova, ikatuara nipo ku itujakuevo opytu umi       
     ha ipy a guapy 
há mitanguerape katu, iñe ame ojerure
tojehecharamo háto ñemomaitei....
Teta Guarani niko ha e,
Aisykaru, jekutu  yma, okuera vê yva
Yvyra akua português mba e, há plomo aku españa reru
há karia ykuera pire moroti, ita yrakuera
omondoho va ekue teta guarani  rekoharory
Teta Guarani, yvy jara va ekue,
Ko aga oiko mamogotyorei, há e ndorekoi opyta hagua,
Oiko ka aguyre, tape rembe yre, ha kuarahy akure mante omaña.
Ysyry saka pira memeteva   imba e vaekue, tape potiete oguata hague,
Ñu ha ka aguy rovyu asy, ko aga oikopa  yvypero saka.
Vy apave  rendaguepe opyta ñeñapyti, há tukumbo hasyva,
Jê upyra  maymavagui, oiko py a nandi há jeiko asy,
 oikovesevero  ko yvy apere, eoñesuvaera, terá oñakaity,terá  ojepomoi.
Teta Guarani oimi haguepe, ko aga  omimbi oga poraita,
Ejesareko hape ,Koga henyhe, há e ndopavei,
Ko ava ogueru  teta guaranime  oheja hagua
Jahechava hina  ñembyahyi ,  teko asy , mba asy há jejuka. 

terça-feira, 2 de abril de 2013

porosidade etérea: Os vossos poemas

porosidade etérea: Os vossos poemas: "Caros etéreos, Participaram neste passatempo 38 pessoas que enviaram um total de, imaginem, 317 haiku! Como compreenderão, ao contrário do q.."(---)
><><
Uma de minhas trovas foi gravada pelo "diseur" Luiz Gonzaga,presente do blog Porosidade Etérea:

Hóspedes das águas
as nuvens brincam no rio
-fogem do céu azul...
Clevane Pessoa

Também foram publicadas nos blogs, as demais (entre 317 haikus enviados pelos 38 poetas)
Isso aconteceu em 2009...mas só agora, em 02/04/2013,reencontro essa publicação.Ainda assim , fico bem feliz.Adoro que meus versos andem por aí e encontrá-los às vezes, sem querer...
Clevane Pessoa)  Assino meus haikais como Hana-Haruko, Haruko,Primavera em japonês).



Pingentes nas folhas,
mistérios da madrugada
quando o orvalho cai?

Corpo cobre corpo
O sangue borbulha
Frio vai-se embora


Madrugada clara
No decote do horizonte
Um colo rosado...

Fita de luz: réstia
onde a poeira tem estrelas...
Sol de nebulosa

Reflexo de prata:
Luar despeja-se no mar
– Espelho do céu

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Crédito da fot:Clevan e Pessoa

LÁ VAMOS NÓS DA POESIA…