domingo, 15 de outubro de 2017

Nós da Poesia prepara nova edição. Participe até 15 de janeiro de 2018!


A próxima antologia Nós da Poesia (volume 6) terá como tema Va...idades / Van...idades(falará sobre a passagem do tempo, memória e valorização da vida). 

Participe enviando 4 poemas ou prosas poéticas. As inscrições estão abertas de hoje 15/10/2018 a 15/01/2018. 

Basta enviar seus textos em português ou espanhol para o e-mail: nosdapoesia@gmail.com. 

Participe e concorra a prêmios de publicação para os 3 primeiros colocados e de edição cooperativa para 30 participantes. A publicação é organizada pelo Instituto Imersão Latina.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Concurso Libro Internacional Puente de Palabras recibe cuentos y poesías hasta 10 de deciembre

CONCURSO "LIBRO INTERNACIONAL PUENTE DE PALABRAS XV"
Bases y condiciones: Tema Libre
1- Participantes - Concurso Infantil - Menores de 15 Género Cuento o Género Poesía - Enviar 3 copias.
2 - Participantes - Concurso Adulto - Enviar 3 copias 
Género Poesía hasta 30 versos
Género Cuento o Reflexiones o Máximas, hasta 2 páginas interlineadas letra Arial 12 - Enviar Curriculum breve con foto, máximo 10 renglones dentro del sobre con seudónimo y nombre de su obra, género y datos personales, email y telefono
3 - Concurso Arte Tapa de Libro 2019- Enviar una foto de la obra pictórica, con muy buena definición junto con 1 sobre dentro, con pequeño curriculum con foto, más datos personales 

4 - Enviar una sola obra por género Por triplicado.  Recepción de obras hasta el 10 de diciembre de 2017. A nombre de Gladys Lopez Pianesi, Dirección: Juan Manuel de Rosas 1442 Piso 11 Dto 01- 2000 -Rosario - República Argentina
El libro Internacional Puente de Palabras XV, "15", se entrega en el mes de Abril de 2018 en el marco del Foro Internacional de Arte y Literatura Puente de Palabras del Mercosur. Cultura de Extremo a Extremo.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Sarau da Palavra promove encontro poético na Livraria Ouvidor Savassi


No próximo sábado Brenda Marques apresenta poemas e contos de seus novos livros Desnaturalizados  Manos Pulsantes com a mediação do curador Leandro Alves

Em sua segunda edição, o projeto Sarau da Palavra da Livraria Ouvidor Savassi veio pra ficar e ocorrerá  uma vez ao mês, sempre aos sábados pela manhã promovendo o encontro entre poetas de Belo Horizonte e de outras partes do Brasil. No próximo sábado a  jornalista e escritora Brenda Marques Pena será homenageada e concederá uma entrevista ao organizador Leandro Alves que  fará a leitura de contos e poemas da autora.  A autora apresentará contos e poemas  dos seus últimos livros Desnaturalizados e Manos Pulsantes, lançados este ano no Uruguai  e na  Argentina.

Essa edição contará também com   a intervenção  musical do DJ Fernando Fonseca que durante o evento brindará o público com canções da Bossa Nova,  Jazz, MPB e  afins. Foi o próprio DJ que abriu as portas para este projeto, já que ele começou a fazer intervenções musicais aos sábados na Ouvidor durante o lançamento de livros. Foi ele que  convidou o estudante de Letras Leandro Alves para mediar o primeiro Sarau da Palavra,  que ocorreu no dia 15  de julho  e teve  como convidado o poeta  e agitador cultural Rogério Salgado que trouxe outros poetas participantes: Marcia Araújo, Petrônio Souza Gonçalves, Virgilene Araujo e  o cantor  e compositor Cristiano Lima.

Devido ao sucesso da edição anterior, desta vez com o apoio do Instituto Imersão Latina,  o evento  vem para se consolidar na agenda cultural   das manhãs mineiras.

Sobre o Sarau da Palavra

O evento tem por objetivo promover o encontro entre poetas de toda Belo Horizonte e de todo o Brasil. O Sarau da Palavra ocorrerá todo o mês na Livraria do Ouvidor e terá sempre como convidados poetas de  diversos cenários mineiros.

O sarau que conta com a curadoria do poeta Leandro Alves, aproveita o ensejo para fomentar a produção cultural e literária mineira. O Sarau da Palavra é um espaço para performances, leitura de poemas, música, venda de livros, sessão de autógrafos e rodas de conversas com autores convidados pela Ouvidor Savassi.

Para a Livraria Ouvidor,  o Sarau da Palavra é um ensejo para promover novos poetas e fazer uma ponte entre outros autores e o público.  Além de ser uma oportunidade para que o público conheça os autores e compre livros autografados, estimulando assim a circulação de suas publicações e o fomento à leitura e ao livro.

Sobre a escritora convidada
Brenda Marques Pena é jornalista e escritora. Trabalha na produção do programa Agenda da Rede Minas.  Preside o Instituto de Imersão Latina, integra os coletivos Nós da Poesia e Contorno, o circuito de Narradores e  poetas do Mercosul, o movimento aBrace, com sede em Montevidéu, Uruguai e no Brasil a Rede Sem Fronteiras.

Informações à imprensa
Leandro Alves Pereira (curador)
E-mail: falecom.leandroalves@gmail.com

Entrevistas com a autora:
Brenda Marques Pena (escritora)
brendajornalista@gmail.com

domingo, 9 de julho de 2017

Uma viagem à memória de Penedo por Zurica Peixoto


Zurica no Rio de Janeiro - Foto Arte Acadêmica, Rio, anos 1940


“Se imagino, vejo. Que mais faço eu se viajo? Só a fraqueza extrema da imaginação justifica que se tenha que deslocar para sentir.” 

FERNANDO PESSOA (1888 – 1935) 
Rio de Janeiro, junho de 1940.

Acometida de forte gripe, moléstia importuna, cacete, que me retém em casa, esclusa e sem poder sair, sinto-me isolada, qual prisioneira que estivesse a cumprir sua pena. Aborrecida, sem saber o que fazer, tomo ao acaso os jornais vespertinos, cheios de escandalosos cabeçalhos. De relance, corro os fatos do dia, as crônicas sociais... São inúmeros os programas dos cinemas e teatros. Há reclames e mais reclames das festas juninas nos clubes e cassinos. Jogo à distância os jornais. Tudo me enfastia nesta noite. Em casa, quase todos saíram. A solidão deixa-me ainda mais aborrecida e entediada... Por que diabos inventaram a doença, principalmente quando se é moço?...

Passeio em volta da sala de estar. Ando para lá e para cá, num vaivém contínuo. Detenho-me ao rádio e ligo, indiferentemente, na estação da Mayrink Veiga, onde César Ladeira e Sônia Oiticica fazem um comentário pitoresco. Eles dizem uma porção de coisas; prós e contras sobre o São João aristocrático de nossos dias, cheios dos bizarros sons de jazz, confrontando-o com o São João de outrora, simples e familiar, acompanhado de toadas, canções sertanejas e desafios dos melhores violeiros. Algumas de suas palavras despertam-me o subconsciente e, num instante, como atingida por varinha mágica de contos de fadas, vejo- me a encetar uma longa travessia aérea... E lá me vou, pelos ares, rumo às plagas nordestinas, em condução prodigiosa, rápida como o relâmpago, e que tem a dupla vantagem de ser gratuita e de levar- me às regiões longínquas do meu passado. Estou chegando. Pouso em um rio imenso, o segundo do Brasil, e aporto numa cidade pequenina, alevantada entre penedos. É noite de São João, e como é diferente o São João na minha terra... Ponho-me a percorrer os sítios conhecidos. Nas ruas mais afastadas, à porta de cada casa, há uma árvore e uma fogueira acesa. Chegam- me aos ouvidos os estrépitos da lenha, o pipoco do milho.

Reacende um cheiro gostoso de batata doce assada na brasa... Como a iluminação elétrica ainda não é muito intensa, perfeitamente distingo os balõezinhos coloridos dispersos no ar, tremeluzentes, irrequietos, em sua carreira de pequenos astros fugidios. Bombas e traques estouram em derredor, acompanhados dos gritos da criançada. Girândolas e girândolas de foguetes sobem ao céu, soltando uma cauda deslumbrante de lágrimas multicores.

Vou me aproximando do Cajueiro Grande. Ao longe, diviso minha casa, aquele chalezinho vermelho cercado de jasmineiros em flor. Lá estão os grandes terraços, tendo a vista para o Rio São Francisco, o Morro do Aracaré, a Passagem e Vila Nova... Vejo-me então pequenina, a discutir com os irmãos: - Também eu quero busca-pés!... Papai repartiu igualmente todos os fogos, e não é justo que vocês os tomem só porque sou menina. Por que não devo soltá-los?... Sou valente e corajosa!... O São João era a minha festa predileta. Sonhava com essa noite, em que se distribuíam jogos e folguedos, que deveriam estender-se até o dia de São Pedro. A casa se enchia de gente. Vinham os parentes, os amigos. E a meninada da vizinhança corria à nossa porta a fim de assistir ou de participar da nossa alegria... A canjica, o milho verde, assado ou cozido, o cuscuz, o mel de engenho, a mãe-benta, o licor de jenipapo, enfim, não faltava à mesa nenhuma das iguarias sanjoanescas. Bons tempos de fartura e de cordialidade... Um pouco adiante da nossa residência realizava-se anualmente a célebre batalha das espadas, travada entre o pessoal de Manoel Catarinho e o de Antônio Sotero, conhecido proprietário da fábrica de fogos de artifício da cidade. Essas batalhas eram muito interessantes e de lindo efeito visual, apreciadas a distância, pois quase sempre saía gente queimada dentre os participantes.

Uma garota de oito anos, ágil, esperta, era eu, naquela época, o tipo da pequena levada da breca. Tendo bem nítida a noite em que, desviando-me da vigilância paterna, tomei uma das grandes pistolas destinadas aos adultos e, em um gesto muito de afoiteza e algum tanto de audácia, corri à rua, resolvida a soltá-la. Tão forte era esse fogo, que necessitei de auxílio da filha do jardineiro, que o segurou enquanto eu lhe ateava chama. E o meu castigo foi tremendo... Até hoje o trago visível no rosto. Ao retomar a pistola, impelida por força brutal, e desprendendo-se de minhas pequeninas mãos, ela estourou-me ao queixo, causando-me enorme queimadura. Perdi os sentidos. O sangue jorrava-me do maxilar inferior em borbotões. Todos, alvoroçados, vieram ao meu encontro, e o Paizinho, desvelado e aflito, tomou-se nos braços, carregando-me para dentro. Despertando do susto, notei o sobressalto geral, e imagino grave o meu estado. Angustiada, abracei-me ao Papai querido e, como se ele pudesse me livrar de todo e qualquer perigo, roguei-lhe, aos soluços: - Meu Paizinho, não me deixe morrer... Entre um sem-número de brinquedos, em meio a carinhos e afagos, a vida me era fácil e risonha... Na minha inconsciência de criança, o mundo tinha para mim a magia suprema dos reinos maravilhosos dos países encantados. No São João que se seguiu, imaginaram todos que o acidente me tivesse tornado mais quieta e medrosa. Enganaram-se, entretanto, quando me viram surgir entre a meninada, fogos em punho, com a mesma audácia de sempre... Que longe vai tudo isso... Bons tempos... O mundo gira, gira... A vida toma outro rumo... As coisas se modificam e se transformam. Eu cresci e me tornei mulher. Com o decorrer dos anos surgem as lutas, os obstáculos, tristezas e decepções...

 Mas... Cuidemos de voltar ao ponto de partida. Antes de seguir, porém, quero rever de perto a casa querida que me escutou os primeiros passos... A casa que tanto amei... O jardim, a sala de estudo, meu quarto, as sacadas, o socavão, o telhado. E até o galinheiro grande, o tanque do jardim e as velhas mangueiras, todos os cenários onde se desenrolaram as minhas travessuras... Meu primeiro amor...

Aproximo-me do botão; toco a campainha e ninguém aparece. Tenho uma vontade louca de pular o gradil do jardim, como fazia antigamente, e então me apercebo, já não sou criança, e como tudo está modificado!... A casa nem parece a mesma. Pintaram-na de outra cor e deram-lhe uma forma diferente. Novas gentes moram ali, restando poucos vestígios daqueles que dantes a habitaram. Apenas os grandes terraços e as velhas mangueiras conservam-se os mesmos; silenciosos, serenos e impassíveis. E guardam consigo, implacavelmente, uma saudade infinita. Saudade esta que eles não me podem contar...

(Penedo 2001 - Foto TCM Peixoto)

domingo, 14 de maio de 2017

Especial Dia das Mães: a poetisa da saudade Zurica Peixoto presta homenagem à sua mãe


“As palavras mais bonitas e sinceras nem sempre nos afloram aos lábios com facilidade. Elas nos escapam e ocultam-se como pedras preciosas no recôndito do nosso coração.”
- ZURICA PEIXOTO, “Fragmento”, sem data.

 A escritora e poetisa ZURICA GALVÃO PEIXOTO (16/12/1914 – 16/7/2005) nasceu na cidade histórica de Penedo, em Alagoas, e faleceu aos 90 anos de idade no Rio de Janeiro, onde residiu com a família, desde 1937, em Copacabana. Sua biografia, fotos e vídeo integram virtualmente o MUSEU DA PESSOA em São Paulo:
http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/pessoa/zurica-galvao-peixoto-103943

A Penedense ZURICA PEIXOTO não se casou nem transmitiu a nenhuma criatura o legado de sua imensa bondade e delicadeza. Mas nos deixou poesias, pensamentos, redações, crônicas e orações, que foram publicados postumamente graças à mídia de sua terra natal, Penedo, ALAGOAS, e ao sobrinho carioca Fernando Moura Peixoto (1946-), que recuperou boa parte de seu trabalho e fotografias.

Zurica, “a poetisa da saudade” – epíteto que lhe colocou o jornalista Antonio Castigliola (1951 – 2010), que a considerou ainda “um ser solar” – nos brinda com duas poesias dedicadas a sua mãe, LAURA GALVÃO PEIXOTO (1889 – 1973), uma sergipana de Brejo Grande, a quem sempre devotou grande amor, admiração e carinho.
 (Laura Galvão Peixoto) (Rio 1928, Arquivo FMP)

EM MEMÓRIA DE MINHA MÃE
(Rio de Janeiro, 8 de maio de 1977, aos 62 anos)

Neste Dia das Mães, de ternura e emoção,
Uma lágrima pela face sinto a rolar…
Uma saudade pungente, uma saudade infinda
A invadir, a envolver e torturar meu coração…

Saudade de ti, Mãezinha querida,
Das palavras doces que costumava dizer…
Saudade de tudo aquilo que por mim vivias a fazer…
Do teu carinho, da tua mão amiga a me abençoar…

Uma lágrima novamente pela face sinto a rolar,
Uma saudade imensa neste dia de tanta recordação…
A tua voz cheia de suavidade…
A tua meiguice, a tua bondade…

Ai, quem dera hoje, ao teu encontro pudesse correr
Para te afagar e te beijar…
E num longo abraço, juntinho a ti, em teu regaço
Minhas tristes mágoas fosse esquecer…

Mas, não importa que estejas ausente,
Nem a distância tão grande da Eternidade,
Porque tu és a mãe querida,
E estará sempre presente
Por toda a minha vida…
Uma lágrima… Uma saudade…
(Laura e Zurica, 1925)  (Penedo-AL, Arquivo FMP)

SAUDADES DE MINHA MÃE
(Rio de Janeiro, sem data)

Eu a vejo, lá distante, a me acenar,
Braços abertos, como a me esperar…
E quem dera, pudesse eu ir
Logo ao seu encontro,
Pois é grande a saudade que sinto
Sem a sua presença para me consolar.

Vida afora tenho seguido,
Triste, amargurada,
Sem planos, sem destino pela estrada,
Não tendo ninguém para me amparar.

Neste dia de hoje, ‘Dia das Mães’,
Como eu quisera tê-la junto a mim,
Para receber a sua ternura, o seu carinho.

Doces lembranças da infância,
Aconchegada ao seu regaço,
Sentindo todo o calor,
A força imensa da sua bondade.

E a sinceridade dos seus afagos,
Que me faziam esquecer qualquer maldade,
Ficando segura, protegida,
E acreditando ainda na felicidade.

-(Zurica Galvão Peixoto) (Rio, s/d, Arquivo FMP)

Uma viagem pelo mundo fantástico de Zurica Peixoto pode ser empreendida assistindo-se ao vídeo do mesmo nome no link:
https://www.youtube.com/watch?v=kJsGxQiqsiE

“Mãe não morre nunca, mãe ficará para sempre junto de seu filho...”
- CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1902 – 1987), “Para Sempre”, in ‘Lição de Coisas: poesia’, José Olympio, 1965.
(CDA, grafite em Copacabana) (Foto Fernando M.Peixoto)
Compilação fotográfica, texto e vídeo:
Fernando Moura Peixoto (ABI 0952-C)



terça-feira, 18 de abril de 2017

Sesc Palladium promove edição especial do Digas! Poesia Falada com o espetáculo “Garganta ao Vivo"

Poetas de Garganta. Foto de Bernardo Pauleira 

Espetáculo inédito se originou do LP de poesia falada “Garganta”, que reúne poemas de 20 celebrados autores contemporâneos. Com entrada gratuita, a apresentação poderá ser conferida no dia 19 de abril, às 20h. 

No próximo dia 19 de abril, quarta-feira, o Sesc Palladium promove uma edição especial do seu projeto Digas! Poesia Falada, com o espetáculo de poesiaGarganta ao Vivo. A montagem se originou do LP “Garganta”, documento sonoro em vinil que apresenta uma amostra da poesia contemporânea brasileira, reunindo trabalhos de alguns dos principais autores surgidos nos últimos 20 anos. Inédito e sem previsão de reapresentações, o espetáculo poderá ser conferido às 20h, no Grande Teatro do Sesc Palladium. Entrada gratuita, com retirada de ingresso 2h antes da sessão.

Em 2016, um grupo de poetas brasileiros se uniu para prensar um disco de vinil com poesia falada, buscando reavivar a tradição de LPs de poesia brasileira. O disco, denominado Garganta, lançado numa parceria da Embolacha com a Azougue Editorial, é o registro coletivo de uma amostra da poesia contemporânea brasileira, um retrato possível de alguma poesia falada por poetas atuantes hoje, no Brasil, contando com alguns dos principais nomes de autores surgidos nas duas últimas décadas: Alice Sant’Anna, Amora Pêra, Ana Martins Marques, André Dahmer, Angélica Freitas, Beatriz Azevedo, Bruna Beber, Domingos Guimaraens, Fabiano Calixto, Fabrício Corsaletti, Gregório Duvivier, Laura Liuzzi, Marcelo Montenegro, Mariano Marovatto, Omar Salomão, Pedro Lago, Pedro Rocha, Sergio Cohn, Thiago E. e Vitor Paiva. Registrado também em formato de livro, o Garganta sobe agora aos palcos em uma inédita iniciativa.

Garganta ao Vivo é um espetáculo de poesia propriamente dita, uma apresentação dos poetas reunidos no LP. O evento permitirá ao público a rara experiência de ver tantos poetas importantes da nova geração interagindo no mesmo palco, lendo não apenas os poemas contidos no disco, mas também outros textos, alguns especiais para a noite. A apresentação contará também com uma intervenção especial do autor e desenhista André Dahmer. O artista fará desenhos ao vivo, que serão projetados no ciclorama. Além disso, Fabrício Corsaletti, LauraLiuzzi e Mariano Marovatto, que não estarão presentes no dia, participarão em formato audiovisual. “A ideia do Garganta é muito próxima a do nosso projeto, Digas! Poesia Falada, que é a apresentação fônica da poesia e a celebração dos poetas que estão em produção. O espetáculo surgiu do convite da materialização do vinil: uma gravação ao vivo com foco na poesia falada, mas ressaltando a interface artística com outras artes.”, destaca Lídia Mendes, responsável pela programação literária do Sesc Palladium.

Para o articulador do Garganta, Sergio Cohn, o espetáculo é muito diferente das apresentações e eventos de poesia que acontecem normalmente: “O Garganta ao Vivo é como uma Big Band de poetas, esse é seu diferencial. Como sabemos, no geral, um sarau pode até ser temático, mas são poetas lendo os textos de forma autônoma, independente. O Garganta ao Vivo propõe uma construção de diálogo entre os textos, uma construção temática, rítmica e de atração. O espetáculo é sim um grupo de poetas, mas um grupo amparado em um diálogo, como se fosse um arranjo de uma  Big Band.”.

No dia do espetáculo, o LP de poesia Garganta poderá ser adquirido em uma condição especial: comprando o disco, a pessoa levará gratuitamente o livro. Na ocasião, as duas obras sairão por R$80,00 (o preço regular no site da editora é de R$150,00).

::SOBRE O DIGAS! POESIA FALADA::
O Digas! Poesia Falada tem como propósito abrir espaço para a poesia falada e novos autores, além de proporcionar ao público em geral a oportunidade de apreciar estes poemas apresentados oralmente e, com isso, desenvolver um público consumidor de poesia, em suas variadas formas e possibilidades. Não se tratam de recitais, pois o projeto pretende oferecer, a cada edição, maneiras informais de envolver o público e apresentar a poesia sem o estereótipo de ser algo ‘para poucos’.

::SERVIÇO::
Digas! Poesia Falada - Garganta ao Vivo
Data: 19/4
Horário: 20h
Local: Grande Teatro do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1046, Centro)
Duração: 90 min.
Classificação: 14 anos
Informações: (31) 3270-8100
Entrada: gratuita, com retirada de ingressos 2h antes 

segunda-feira, 6 de março de 2017

Poesias de Março

DIA NACIONAL DA POESIA TERÁ OFICINA DE CRIAÇÃO LITERÁRIA E SARAU NO ESPAÇO GUAJA COM AUTORES DO COLETIVO NÓS DA POESIA 

A União Alternativa Cultural - UNIAC, o Instituto Imersão Latina – IMEL e a Associação Internacional Poetas del Mundo Secção de Minas Gerais realizam desde 2013 o evento Poesias de Março em comemoração do dia nacional e internacional da poesia que são no mês de março. A realização de um sarau com venda de livros de autores e shows poético-musicais é sempre no dia 14 de março. A ONU  - Organização das Nações Unidas reconhece o papel que a poesia tem para o desenvolvimento da paz e por a poética ser uma expressão presente em todas as artes.  O Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa sediou a abertura desta proposta e este ano vamos realizar no Espaço Guaja (Av. Afonso Pena, 2881 - Centro), com sarau poético-musical e conversa com autores com o tema: da prosa ao verso e vice-versa a partir das 18 horas. 
O evento terá o custo de R$ 50,00 (cinquenta reais) com recebimento de um kit de cinco livros.  

"Nós da Poesia acreditamos que a poética presente em todas as artes e em um olhar sensível sejam um caminho de (Re)xistência no sentido de um novo ser que não perca o sentido humano de solidariedade, amor e paz, diante da banalização do cotidiano." Brenda Marques, presidente do Imersão Latina, integrante do Coletivo Nós da Poesia.

Na data serão lançados os livros:
DESNAturalizados, de Brenda Marques
POEMIAS, de Vicente Ferrer
Nós da Poesia con Nosotros - volume 5 (Organizado pelo Instituto Imersão Latina, com diversos autores).

Da prosa ao verso e vice verso

Autores do coletivo Nós da Poesia farão uma mostra com sarau poético-musical e será ministrada uma oficina de escrita criativa e processos de publicação cooperativos entre autores pela jornalista, escritora e editora Brenda Marques Pena. 

O evento terá dois momentos: o primeiro será no Varandário de 18h às 21h uma oficina de criação/ escrita criativa da prosa ao verso e vice-versa e em um segundo momento faremos uma prosa na parte externa, da hamburgueria de 21h às 23h com bate papo com os autores e autógrafos. Quem quem optar pela oficina fará um investimento de R$ 50,00 e terá direito a cinco livros, publicações do coletivo Nós da Poesia nos gêneros poesia e conto. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail nosdapoesia@gmail.com até o dia 13 de março com envio do nome completo, e-mail e telefones de contato. O pagamento pode ser feito na hora do evento ou com depósito bancário na conta do Instituto Imersão Latina  com envio do comprovante. A oficina é limitada a 20 vagas.

BANCO DO BRASIL
Agência: 3014-7
Conta-corrente: 135533-3
Instituto Imersão Latina

Alguns textos que serão criadas durante a oficina de literatura podem ser escolhidas para integrar a próxima antologia organizada pelo Instituto Imersão Latina. 
Todos os participantes recebem além do kit com os livros certificado de participação.

SERVIÇO
POESIAS DE MARÇO
OFICINA DA PROSA AO VERSO E VICE-VERSA
COM COLETIVO NÓS DA POESIA
14 DE MARÇO
Local: Espaço Guaja (Av. Afonso Pena, 2881 - Centro)
Horário: 18h às 21 horas
Custo: R$ 50,00 para oficina (com direito a 5 livros)

Informações: imersaolatina.com / nosdapoesia.blogspot.com

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Imperfeita Desarmonia de Fernando Antônio Fonseca tem lançamento na próxima Feira de Poesia Especial

Fernando Antônio Fonseca e Scortecci Editora convidam para o Lançamento do livro “Imperfeita Desarmonia”, dia 26/01/2017, às 19:30 hs, no Feira de Poesia Especial.
Local: Centro Cultural Padre Eustáquio
Rua Jacutinga, 821 (anexo a Feira Coberta)
Entrada Franca

LÁ VAMOS NÓS DA POESIA…