terça-feira, 28 de abril de 2015

II Flit – Festival Literário de Santa Luzia tem programação intensa até 30 de abril

Literatura expressa de diversas maneiras e para todos os gostos. O Sesc Santa Luzia sedia, entre os dias 27 e 30 de abril, a segunda edição do Festival Literário do município. As atividades serão realizadas na unidade (Avenida Brasília, 3.505 – São Benedito) e contemplam palestras, oficinas, intervenções poéticas, contação de histórias, exibição de filmes, peças teatrais, dentre outros. 
O objetivo do Festival Literário Santa Luzia (Flit), realizado em parceria cultural com a prefeitura, é conscientizar estudantes das redes pública e privada sobre a importância da leitura. Além disso, também tem como propostas popularizar o livro; levar às escolas mais contato com a leitura; divulgar os trabalhos de autores infanto-juvenis e capacitar professores como incentivadores de leitura. 
O Sesc vai oferecer diversas atividades, vinculadas a dois projetos da instituição: a Semana de Formação Artística Sesc e o CineSesc. Em 2015, além das atividades para crianças e jovens, o Flit oferece uma programação para o público adulto, com palestras, show e aula-espetáculo. Clique aqui e acesse a programação. 
Primeira edição
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, em 2014, a realização do Flit obteve um resultado positivo. O foco do evento foram 26 escolas municipais, que desenvolveram atividades sobre escritores e ilustradores convidados, incentivando, desse modo, o ato de ler com prazer. Mais de 15 mil alunos participaram de projetos literários desenvolvidos pelos professores nas escolas municipais e cerca de 1,2 mil estudantes e 300 profissionais de Educação participaram das atrações no Sesc Santa Luzia. Durante o Festival, foram oferecidas 17 oficinas pedagógicas, bate-papos e apresentações com 13 profissionais, entre escritores e ilustradores conhecidos nacional e internacionalmente, e apresentações culturais nos intervalos.
SERVIÇO
Evento: II Festival Literário de Santa Luzia
Período: 
27 a 30 de abril
Local: Sesc Santa Luzia (Avenida Brasília, 3.505 – São Benedito)
Entrada gratuita. 
Informações para o público: (31) 3268-5400

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Movimento abrace divulga programação de abertura do 17º Encontro Literário Internacional


O encontro será em Buenos Aires, Argentina. Brenda Marques Pena, autora organizadora da antologia Nós da Poesia e presidente do Instituto Imersão Latina participará da abertura, na Biblioteca Nacional no dia 4 de maio com a performance Utopias Possíveis / Utopias Posibles. 




domingo, 26 de abril de 2015

​11º ENCUENTRO LATINOAMERICANO DE POETAS BUENOS AIRES – 2015 – AÑO INTERNACIONAL DE LA LUZ EMPEZA EN VIERNES



11º ENCUENTRO LATINOAMERICANO DE POETAS
BUENOS AIRES – 2015 – AÑO INTERNACIONAL DE LA LUZ
Madrina del encuentro: Lucía Carmona
Hacedor de milagros: Tom Lupo 

PROGRAMA

Viernes 1 de mayo

11:00  Acreditación - Magia close-up, Pepo Lapouble
12:00  Apertura a cargo de Las Pretextas
12:15  Mesa de lectura
12:30  Mesa de lectura
12:45  Juego sorpresa
13.00  Descanso - Bar  
13:15  Presentación libro
13:30  Mesa de lectura                                
13:45  ALMUERZO (libre o en el lugar)
14:45  Show: Alejandra Torres Rovira voz, Osvaldo Burucuá guitarra, música nuestra
15:05  Presentación libro
15:20  Mesa de lectura
15:35  Mesa de lectura
15:50  Descanso - Bar
16:05  Show-Charla: Mariano Pini, "La poesía en el tango"
16:25  Mesa de lectura

16:40  Mesa poetas invitados especiales: Lucía Carmona, María Chapp, Marcos Silber
17:25  Descanso - Bar
17:40  Show: Alicia Márquez recitado, Andrea Gallo danza flamenca, Damián Gómez guitarra, "De luna y arena"
18:00: Presentación editorial Ediciones El Mono Armado
18:15  Presentación de libro
18:30  Charla y poesía: Javier Lombardo, "Del dolor y otras metáforas"
18:50  Descanso - Bar
19:15  Show: Josefina Rozenwasser/Matías Albamonte Dúo voz, guitarra y demás, canciones
19:25  Presentación de libro
19:40  Presentación de libro
19:55  Descanso - Bar
20:15  Show: Lito Zer voz, con Leandro Cacioni guitarra, Mariano Risso, "Boleros y otras artimañas para la seducción"
20:35  Presentación de libro
20:50  Mesa de lectura
21:05  Sorteo de libros

Integrantes de las mesas de lectura del día:
  • Ana María Mayol
  • Ana María Pérez Arce 
  • Ana Silvia Mazía
  • Catalina Boccardo
  • Celia Fischer
  • Cynthia Rascovsky
  • Edith Albaini   
  • Ernesto Rojas
  • Estela Porta
  • Flora Levy
  • Gloria Calvo
  • Hernán Beltramo
  • Leticia Mure
  • Lidia Carrizo  
  • Manuel Bendersky
  • María Laura Guevara
  • Miguel Ferreira
  • Mirta Serna    
  • Rodrigo Illescas 
  • Teresa del Valle Salinas   
  • Sylvia Cirilho

Presentaciones de libros del día
  • "Accidentes geográficos" de Claudia Bakún
  • “Hoy vas a entrar en mi pasado” de Sofía de la Iglesia
  • "La certeza del árbol" de Teresa del Valle Salinas
  • "Sutura" de Mariel Monente
  • "Razia" de Rodrigo Illescas (Premio Estímulo Editorial El Mono Armado)
  • “Tributo a nuestro continente” de David Sorbille
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Sábado 2 de mayo
 

11:00  Apertura a cargo de Las Pretextas
11:15  Presentación libro
11:30  Mesa de lectura
11:45  Mesa de lectura
12:00  Descanso - Bar
12:15  Presentación libro
12:30  Mesa de lectura
12:45  Charla: Rubén De León, dramaturgo, director, "La poesía del teatro"
13:05  ALMUERZO (libre o en el lugar)
14:15  Show: Verónika Adamo voz, con Pepo Lapouble piano, presentación de su CD "Original y primitivo"
14:35  Mesa de lectura
14:45  Presentación libro
15:00  Mesa poetas invitados especiales: Fernando Sorrentino (narrativa), Fredy Yezzed, Patricia Severín, Marisa Vázquez
15:45  Descanso - Bar
16:00  Show: Bibi Albert, Pepo Lapouble e invitados presentan su CD "Aire de familia"
16:20  Mesa de lectura
16:35  Mesa de lectura
16:50  Presentación editorial Signo Vital Ediciones Digitales
17:05  Presentación libro
17:20  Descanso - Bar
17:30  Show: Alicia Vignola, tangos y demás
17:50  Mesa de lectura 
18:05  Mesa de lectura
18:20  Presentación libro
18:35  Descanso - Bar
18:50  Show humor: Liliana Pécora en "La casada infiel, versión libre de Lola Manola"
19:15  Mesa poetas invitados especiales: Jorge Paolantonio, Yamil Dorá, Teuco Castilla
20:00  Descanso - Bar
20:15  Show: Analía Sirio voz, Álvaro Porto guitarra, música nuestra
20:35  Mesa de lectura
20:50  Presentación de libro
21:05  Sorteo de libros
21:20  Cena de camaradería (en Gerónimo Restó Bar)

Integrantes de las mesas de lectura del día:
  • Agustín Antuña
  • Alejandra Torres Rovira
  • Beatriz Palumbo
  • Brenda Marques Pena
  • Clelia Bercovich
  • Darío Würst Paiva
  • Josefina Veiga 
  • Juan Andrés Nadruz
  • Juan Montenero
  • Lidia Herrera 
  • Maitena Martínez Crovetto
  • María Cristina Briante
  • María Soledad Medina  
  • Mauricio Abbati
  • Mónica Angelino
  • Mónica Fazzini
  • Norma Starke
  • Olga Reinoso
  • Oscar Perdigón
  • Teresa Gerez
Presentaciones de libros del día:
  • “Abrazo de Voces - Aniversario Antológico”, varios autores  
  • “La imprecisa voz que me sueña” de Inés Legarreta
  • “Súbita Piel” de Jonatan Márquez (Premio Estímulo Editorial El Mono Armado)            
  • "Técnico en quimeras" de Daniel Castelao
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Domingo 3 de mayo 
11:00  Apertura a cargo de Las Pretextas
11:30  Show: Jonatan Marquez y María Soledad Medina, "Emparejados", mimosalsa
11:50  Homenaje a la palabra, video
12:15  Mesa de lectura Las Pretextas
12:45  ALMUERZO (libre o en el lugar)
14:15  Show: Francisco Pesqueira, "Oye", poemas hechos canciones
14:35  Mesa de ganadores históricos: Marta Riskin, Gustavo Tisocco, Máximo Ballester, Ana María Pérez Arce
15:30  Mesa de ganadores históricos: Alejandra Torres Rovira, Jonatan Marquez, María del Carmen Espósito
16:10  Mesas de finalistas                
17:15  Votación - Descanso - Bar
17:30  Show: Oigadón, banda de canciones, Bárbara Camacho voz, guitarra, Rodrigo Villar acordeón y piano, 

          Pablo Di Tullio guitarra y bajo, Pepo Lapouble piano melódica y serrucho
18:00  Entrega de premios
18:30  Brindis, cierre y despedida
Lugar: Enjambre Espacio Cultural
Fsco. Acuña de Figueroa 1656, Palermo, CABA

domingo, 19 de abril de 2015

De quando voltei a ser Indígena: uma história de emergência cultural

Por Avelin Rosana*

“Os povos indígenas emergentes são povos indígenas que em um dado momento histórico pararam de se reconhecer como tal e que, a partir de um novo contexto histórico, passaram a reafirmar esta identidade.”


Afirmar minha identidade e fortalecer a luta indígena vou contar minha própria história de emergência ou etnogênese.
Venho de uma família de migrantes, o nomadismo no sangue desde as raízes mais ancestrais, mas para não alongar demasiado essa história vou começar a partir de meus pais.Meu pai, filho de pai Tapuio e de uma mãe filha Africanos escravizados cresceu no interior de São Paulo, trabalhando nas lavouras, mas nunca se habituando à vida na roça.

Minha mãe filha de mãe Indígena e pai desconhecido cresceu no sertão Pernambucano, vivendo em grande situação de pobreza. Mas nunca se rendeu a “venda” de meninas para “trabalhar” como domésticas em São Paulo atividade recorrente no sertão.

Sendo assim com histórias tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidas se encontraram no sertão Pernambucano por conta de uma obra (meu pai havia saído enfim da roça e se tornara peão de obra) e minha mãe trabalhava para os empregados da empresa lavando, passando e cozinhando para ajudar no sustento da mãe e do irmão mais novo. Desse encontro nasceram três filhas. Eu, Avelin, a caçula sou a que vos fala.
Então com as obras a família viajou por muitos estados e meu pai em busca de sempre dar boas condições de vida á família também foi para o exterior. Nos finais dos anos 80 nos estabelecemos em Belo Horizonte. A adaptação foi difícil especialmente para a minha mãe e para mim que tinha uma sensação horrível de inadequação. Na escola tive problemas nos anos iniciais, chorava muito e sofria perseguição por ser “diferente”, quase desisti de estudar.
Minhas irmãs seguiam normalmente a vida de adolescente, sem grandes alterações, pelo menos que eu saiba. Talvez tenham passado seus percalços em silêncio.

Enfim, consegui fazer o ensino médio de certa forma me situei assumindo minha forma “estranha” de ser, mesmo assim perambulava entre tribos urbanas e ainda me sentia uma estrangeira. Em casa a luta pela sobrevivência prevalecia sobre qualquer aspecto cultural pré-existente. Trabalhar e trabalhar, nossa família destoava dos vizinhos porque sequer as igrejas frequentavam nenhuma delas.

Quando desisti do terceiro curso universitário resolvi trilhar outro caminho fui morar na Amazônia como voluntária em uma ONG, lá havia muitos cursos transculturais e meus primeiros reencontros com os parentes se deram. Tive grandes mestres lá, linguistas, antropólogos, tradutores, gente de coração humilde, cozinheiras sensacionais, pescadores gentis, ribeirinhos, especialistas em malária e indígenas de muitas etnias. Dessa organização conheci o povo Suruwahá onde uma guerreira me batizou de Buniacá. Começa aí minha etnogênese.
Voltei do norte apaixonada pela cultura indígena e a sensação de pertencimento tão desejada a vida inteira finalmente aconteceu. Algum tempo depois morei em Brasília onde se reuniam muitas etnias na luta por uma vida mais digna e na luta por direitos. Dessa vivência nunca mais fui a mesma.

De volta a Belo Horizonte decidiu pelo curso de Ciências Sociais, a parte de antropologia me encantou profundamente e nas conversas em casa geralmente na cozinha começávamos a desenterrar nossas raízes.Minha mãe assumiu sua indianidade a muito escondida pelas urgências de sobrevivência na cidade grande e começamos a reencontrar os parentes.Em Belo Horizonte a presença dos artesãos e a precariedade com que eram tratados chamou nossa atenção para a necessidade de uma organização que lutasse por nossos direitos.Assim com as mobilizações de 2012 pelos Guarani Kaiowá outras pessoas se juntaram a nós e formamos o Comitê Mineiro de Apoio às Causas Indígenas- Aldeia Umuarama, um coletivo multiétnico e multicultural de referência a nossos parentes em situação urbana ou em trânsito por Belo Horizonte.

Da luta ao dia a dia não consigo mais conceber a vida sem a cultura indígena, sem a pintura a música,o artesanato, a luta, a lágrima a alegria e a dor.E a cada dia a indigenização se torna mais forte a cada dia me torno mais indígena e esse processo garças a Tupã é irreversível.
Essa é a minha história,de renascimento de quem nasceu indígena se perdeu na selva de pedra e teve que renascer em outro povo pra poder dizer hoje com convicção que achei meu lugar no mundo. Posso gritar que sou indígena e tenho muito orgulho disso!

#direitosIndigenas
#Pec215não
#Indigenize

*Avelin Rosana é uma das autoras de Nós da Poesia e integrante do Instituto Imersão Latina desde a sua fundação.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

LÁ VAMOS NÓS DA POESIA…