quarta-feira, 23 de julho de 2014

Belô Poético começa nesta sexta dia do escritor com várias atrações culturais: poesia, música e homenagens


Acredito que estamos precisando de mais poesia em nossas vidas. Por isso, este ano resolvi publicar três poesias no livro Poetas em/cena 8 e participar do 10º Belô Poético em que recitarei uma delas durante o Sarau Lítero-Musical que acontecerá na Status Café Cultura e Arte(Rua Pernambuco, 1.150 – Savassi ), sábado, dia 26/07. Haverá às 19:30 um Show com o poeta, cantor e compositor Marcos Assumpção/RJ (Abertura: Banda Cáustica\MG) e às 20:30 um recital com os poetas participantes da Coletânea.
Convido-te a participar deste e, também, dos outros eventos do Encontro (convite anexo), assim estará prestigiando a poesia e o fato de Belo horizonte ser sede desse encontro valioso.
Abraços,
Dalva
“Poesia, bendigo a sua presença cotidiana, por me lembrar que o melhor da vida vem do coração”

Dalva Silveira


Abertura do 10º Belô Poético – Encontro Nacional de Poesia de Belo Horizonte e um Café com Poesia.

Dia 25 de julho de 2014 às 19 horas
Local: Teatro da Assembleia Legislativa de MG
Rua Rodrigues Caldas, 30 – Térreo
19h: HOMENAGENS:
Severino Iabá\MG: artista plástico, poeta, professor e ativista ligado aos movimentos sociais, ambientais, culturais e educacionais de Belo Horizonte\MG. Em agosto 2014 estará comemorando, numa exposição no Centro Cultural da UFMG, “10 anos de criação do Projeto de Arte Pública Manifesto das Flores, com o retorno do Folguedo do Boi Rosado”.
Diovani Mendonça\MG: Poeta e cultivador da Árvore dos Poemas. Idealizador dos projetos: "Pão e Poesia, em qualquer esquina, em qualquer padaria" e "Pão e Poesia na Escola", os quais consistem na publicação de poemas e artes plásticas em saquinhos de pão ecologicamente corretos.
19h30: Palestra
“Abrem-se ciclos e fecham-se ciclos” com Paulo Pina\MG – Engenheiro Ambiental.
*SORTEIO DE LIVROS
20h: Pocket-show com Cristiano Lima\MG e Regis  D´ Almeida\MG.
20h20: Café com Poesia e lançamentos: do livro Luiz Otávio Oliani Entre-textos (Edição: Vidráguas), organizado por Luiz Otávio Oliani\RJ e Empório de Trovas de Arlindo Nóbrega\SP.
*Haverá distribuição de mudas de plantas nativas e embalagens do Projeto “Pão e Poesia, em qualquer esquina, em qualquer padaria”, feito pelos homenageados.
Imperdível: show com Marcos Assumpção: Poeta, Músico e Compositor\RJ, sábado, às 19h, na Status Café Cultura e Arte. Rua Pernambuco, 1.150 – Savassi - Abertura: Banda Cáustica\MG


Luiz Otávio Oliani Entre-textos

A obra será lançada na abertura do 10º Belô Poético. Avise-me de toda e qualquer divulgação, abraço, Luiz Otávio Oliani. RELEASE DO LIVRO “LUIZ OTÁVIO OLIANI ENTRE-TEXTOS”, PORTO ALEGRE, VIDRÁGUAS, 2013.

O livro “Luiz Otávio Oliani entre-textos” é uma publicação de 41 diálogos poéticos da obra de Luiz Otávio Oliani com autores brasileiros contemporâneos, a saber: Adriano Nunes, Alexandra Vieira de Almeida, Aluizio Rezende, André Luiz Pinto, Angela Maria Carrocino, Antonio Carlos Secchin, Astrid Cabral, Augusto Sérgio Bastos, Carmen Moreno, Carmen Silvia Presotto, Cláudia Gonçalves, Claudia Manzolillo, Dalmo Saraiva, Edison Veoca, Elaine Pauvolid, Ferreira Gullar, Helena Ortiz, Igor Fagundes, Jiddu Saldanha, Joilson Pinheiro, Jorge Ventura, Léa Madureira Lima,Leda Miranda Hühne, Luiz Claudio Abud, Marcelo Girard, Márcio Catunda, Mozart Carvalho, Neudemar Sant´Anna, Olga Savary, Pedro Du Bois, Pedro Lyra, Raquel Naveira, Ricardo Alfaya, Rosane Carneiro, Rosane Ramos, Rogério Salgado, Selmo Vasconcellos, Sérgio Gerônimo, Tanussi Cardoso, Teresa Drummond e Victor Colonna. Todos os entre-textos foram inicialmente publicados no mural do Facebook do organizador (Luiz Otávio Oliani) e, depois, migraram para o livro impresso numa publicação de Vidráguas, cuja editoria coube a Carmen Silvia Presotto.

 A obra tem a orelha do professor universitário, crítico literário, ensaísta e poeta Pedro Lyra e é o quarto livro de Luiz Otávio Oliani. nesta sexta-feira, ás 19 horas, serei um dos homenageados pelo Belô Poético - Encontro Nacional de Poesia de Belo Horizonte, no Teatro da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Contamos com sua presença. Paz e Bem! Saiba mais: http://blogdobelopoetico.blogspot.com.br/

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Como descrever a morte de um escritor como João Ubaldo Ribeiro?


 Um dos maiores escritores brasileiros deixa como legado várias obras e um sorriso inesquecível 

João Ubaldo Ribeiro (1941-2014)

"Se não entendo tudo, devo ficar contente com o que entendo. E entendo que vejo estas árvores e que tenho direito a minha língua e que posso olhar nos olhos dos estranhos e dizer: não me desculpe por não gostar do que você gosta; não me olhe de cima para baixo; não me envergonhe de minha fala; não diga que minha fala é melhor do que a sua; não diga que eu sou bonito, porque sua mulher nunca ia ter casado comigo; não seja bom comigo, não me faça favor; seja homem, filho da puta, e reconheça que não deve comer o que eu não como, em vez de me falar concordâncias e me passar a mão pela cabeça; assim poderei matar você melhor, como você me mata há tantos anos."
(Vila Real)

O escritor e acadêmico João Ubaldo Ribeiro morreu na madrugada desta sexta-feira (18), em sua casa no Leblon, no Rio, aos 73 anos. Ele foi vítima de uma embolia pulmonar, segundo o jornal "Bom Dia Rio".  João Ubaldo Ribeiro ganhou em 2008 o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa. Ele é autor de livros como “Sargento Getúlio”, “O sorriso dos lagartos”, “A casa dos budas ditosos” e “Viva o povo brasileiro”. Amigos do escritor lamentaram sua morte. Veja a repercussão: 

Entrevista com o escritor, publicada no jornal A Tarde:

terça-feira, 8 de julho de 2014

Festival Nacional de Poesia Falada está com inscrições abertas




Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro
(Prêmio Francisco Igreja)

A APPERJ - Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro convida todos os poetas a participarem do FESTIVAL DE POESIA FALADA DO RIO DE JANEIRO - PRÊMIO FRANCISCO IGREJA.

Em 2014 - ocorrendo o VII FESTIVAL DE POESIA FALADA DO RIO DE JANEIRO

O tema do concurso é livre, sendo aceitos todos os estilos poéticos. Poderão participar poetas residentes ou não no país, de qualquer nacionalidade, exceto os diretores da APPERJ. Cada concorrente poderá enviar até três poemas inéditos, em língua portuguesa, digitados, de no máximo 30 linhas (espaços inclusive), em 3 (três) vias de cada, acompanhados da taxa de inscrição: 10 reais por poema (cópia do depósito feito em nome de APPERJ, Banco Itaú, ag. 9291, cc 15466-5, até o dia 31 de julho de 2014, para: VII Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro - Prêmio Francisco Igreja; Rua Oscarito, 61, CEP: 22743-730, Freguesia/Jacarepaguá, Rio de Janeiro/RJ, valendo como data de entrega o carimbo do correio.

O trabalho deverá ser apresentado com pseudônimo e os dados do autor deverão ser enviados em envelope lacrado, digitado (não serão aceitos poemas manuscritos), constando de: nome completo do autor; nome literário; pseudônimo; título da obra; endereço completo - CEP inclusive; telefone para contato - indicar DDD; e-mail. O envelope lacrado com os dados do autor deve ser enviado dentro do envelope maior contendo o(s) poema(s) para o concurso. Colocar como remetente, o nome Francisco Igreja e o mesmo endereço do destinatário. A identificação indevida do poeta, assim como o não atendimento a qualquer item do regulamento, acarretará na desclassificação do mesmo.

Os poemas serão julgados por literatos reconhecidos da comunidade poética brasileira, cuja decisão será irrevogável. Serão considerados na decisão: a correção da linguagem, a beleza das imagens poéticas e a originalidade com que o tema for tratado.

Premiação:
Categoria Única - serão selecionados os 20 melhores textos, cujos autores receberão certificado de Menção Honrosa e prêmios no valor de mil reais, assim distribuídos: 1° lugar: R$400,00; 2° lugar: R$300,00; 3° lugar: R$200,00 e melhor intérprete: R$100,00.
O poeta 1° lugar em texto receberá o Prêmio Francisco Igreja, que constará de: além do prêmio em dinheiro; publicação sem ônus na coletânea PERFIL e medalha Francisco Igreja.
Ao apperjiano mais bem classificado dentre todos os concorrentes selecionados ou não (e em dia com a Tesouraria da associação), será oferecido certificado, o Troféu Francisco Igreja, sendo seu poema publicado graciosamente – sem ônus, na Coletânea PERFIL.

A seleção dos poemas será feita por associados, especialmente, convidados para este mister. A classificação dos poemas selecionados será feita por júri presente ao evento que, também, considerará a oralidade na seleção do melhor intérprete (tempo máximo de apresentação de 10 minutos, a ultrapassagem do tempo estimado acarretará em desclassificação). Concorrerão todos os intérpretes, autores ou não. Os poemas selecionados para a cerimônia de premiação serão publicados no site da APPERJ, blog Revista APPERJ e no site da OFICINA Editores (apoio cultural).

O encerramento do concurso acontecerá dia 26 de setembro de 2014 (6ª feira), a partir das 17h, no Auditório Machado de Assis, da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Pedimos a todos os concorrentes, que indiquem a intenção de comparecer ao encerramento ou o nome de um poeta carioca que possa representá-lo. A Diretoria da APPERJ garante, antecipadamente, a apresentação dos poemas selecionados, durante a festa de encerramento.

Outras informações pelos tel: Sérgio Gerônimo (21) 3328-4863 e Glenda Maier (21) 3392-2576.
Apoio cultural: www.oficinaeditores.com.br
Site referendado no Diretório Mundial de Poesia da UNESCO
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sergiogeronimo
presidente




sexta-feira, 13 de junho de 2014

13 de junio: Día del Escritor en Argentina

Se celebra el 13 de junio EN ARGENTINA, en homenaje a Leopoldo Lugones, nacido ese día del año 1874 en Villa María del Río Seco, Córdoba.
Leopoldo Lugones, escritor argentino.
Leopoldo Lugones, escritor argentino.
Lugones se suicidó en una isla del Tigre, provincia de Buenos Aires, el 18 de febrero de 1938. Su familia era tradicionalmente cordobesa; en la capital provincial cursó sus estudios superiores. Hijo de Santiago Lugones y Custodia Argüello, era el mayor de cuatro hermanos, y ya a los diez años se destacaba por su memoria y su gusto por la lectura.
En su etapa universitaria en Córdoba, desarrolló su veta literaria y de periodista. Se definió tempranamente como anticlerical en el pensamiento libre y hasta llegó a fundar un centro socialista, aunque su pensamiento, siempre polémico, fue cambiando con la edad a tal punto que en 1924 hizo famosa en un discurso que pronunció en Ayacucho, Perú, la frase “ha sonado en América la hora de la espada”, que no quedó en palabras ya que tuvo activa participación ideológica en el golpe filofascista de 1930, encabezado por el general José Félix Uriburu, que derrocó al presidente constitucional Hipólito Irigoyen.
Es que siempre estuvo volcado de lleno a la discusión por el destino de un país que él veía a la deriva y desorientado.
En 1896 su vida dio un vuelco decisivo: se casó con Juana González y se mudó a Buenos Aires, donde se unió a un grupo socialista de escritores rebeldes contra el orden social y político, que integraban José Ingenieros, Roberto Payró, Alberto Gerchunoff, Manuel Ugarte y Ernesto de la Cárcova.
Ganó prestigio como poeta, orador y polemista, y comenzó a publicar en periódicos como el socialista La Vanguardia (desde allí canta a la ciencia y a la igualdad, llama a la lucha por las ideas y hasta deja traslucir sus dolores) y el roquista Tribuna, y también en La Nación (gracias a su amigo Rubén Darío), donde llegó a dirigir el suplemento literario.
En 1897 nació su único hijo y publicó su primer libro: Las montañas del oro (poesía). Fue la primera obra de su prolífico legado, que lo convertiría en una de las figuras centrales de la cultura argentina.
Lugones tuvo participación en el golpe filofascista que derrocó a Yrigoyen en 1830, cuando según un discurso que leyó en el Perú sintió llegada “la hora de la espada” que tuvo tan trágica significación en la vida política argentina posterior.
De todos modos, acosado por su propio hijo, jefe de la policía represora y torturadora del régimen que él mismo había ayudado a instalar, totalmente desencantado con el rumbo que tomó el gobierno golpista y con problemas económicos, se pegó un tiro en una isla del Tigre en 1938.
Su nieta, que sufría cierto grado de discapacidad ambulatoria, murió torturada durante el “proceso” con instrumentos que había introducido en la policía su propio padre, el único hijo de Leopoldo, que algo tuvo que ver con la muerte del escritor ya que lo presionó para que abandonara una joven amante que tenía en secreto con el argumento de que el paradójico autor de “El Libro Fiel”, dedicado a su esposa, debía mantener las formas exteriores propias de la corrección social.
UNESCO ha establecido el día 23 de abril como El Día Internacional del Escritor y el Derecho de Autor

quinta-feira, 12 de junho de 2014

10º Belô Poético está com inscrições abertas e divulga a programação

Abertas inscrições para o 10º Belô Poético – Encontro Nacional de Poesia de Belo Horizonte.
INSCRIÇÕES GRATUITAS
Como se inscrever:
Pelo correio: enviar até 16\07\2014, para a Caixa Postal 836 – Belo Horizonte\MG – CEP 30.161-970, nome, endereço, telefone e e-mail solicitando sua inscrição.
via e-mail – enviar os mesmos dados para inscricoesbelopoetico@yahoo.com.br
OBS: poetas incluídos na programação e participantes da coletânea “Poetas En\Cena 8” estão automaticamente inscritos.
“Um fim nunca é um fim:
é o início de uma nova jornada.”
Rogério Salgado
PROGRAMAÇÃO
25 de julho – SEXTA-FEIRA
Abertura Oficial.
Local: Teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Rua Rodrigues Caldas, 30 – Térreo – Santo Agostinho – Belo Horizonte\MG.
Apresentador: Bruno Arabi\MG.
19h: HOMENAGENS:
Severino Iabá\MG: artista plástico, poeta, professor e ativista ligado aos movimentos sociais, ambientais, culturais e educacionais de Belo Horizonte\MG
Em agosto 2014 estará comemorando, numa exposição no Centro Cultural da UFMG, “10 anos de criação do Projeto de Arte Pública Manifesto das Flores, com o retorno do Folguedo do Boi Rosado”.
Diovani Mendonça\MG: Poeta e cultivador da Árvore dos Poemas. Idealizador dos projetos: "Pão e Poesia, em qualquer esquina, em qualquer padaria" e "Pão e Poesia na Escola", os quais consistem na publicação de poemas e artes plásticas em saquinhos de pão ecologicamente corretos.
19h30: Palestra
“Abrem-se ciclos e fecham-se ciclos” com Paulo Pina\MG – Engenheiro Ambiental.
*SORTEIO DE LIVROS
20h: Pocket-show com Cristiano Lima\MG e Regis  D´ Almeida\MG.
20h20: Café com Poesia e lançamentos: do livro Luiz Otávio Oliani Entre-textos (Edição: Vidráguas), organizado por Luiz Otávio Oliani\RJ e Empório de Trovas de Arlindo Nóbrega\SP.
26 de julho – Sábado
MANHÃ:
Exercício Poético de cidadania
Horário: 9h30
Local: Espaço Brinquedoteca do Hospital Infantil João Paulo II
Coordenação: escritor e ator Deomidio Macedo\BA e Márcia Araújo\MG
Alameda Ezequiel Dias, 345 - Centro – Tel: (31) 3239.9112.
TARDE:
Livre para passeios turísticos pela capital mineira.
NOITE:
Sarau Lítero-Musical:
Local: Status Café Cultura e Arte. Rua Pernambuco, 1.150 – Savassi – Tel: 3261.4699.
19h30: Show com Marcos Assumpção: Poeta, Músico e Compositor\RJ
Abertura: Banda Cáustica\MG
20h30: Recital com os poetas participantes da Coletânea: “Poetas En\Cena 8 – Poemas e Poetas no Belô Poético”.  Apresentação: Luiz Otávio Oliani\RJ.
Na sequência: Microfone aberto aos poetas presentes.
28 de julho – DOMINGO
Atividade Extra Programação (Somente para os participantes do 10º Belô Poético)
Passeio Turístico - Coordenação: Else Dorotéa Lopes\MG
Local: Centro Histórico de Nova Lima\MG, onde haverá o “Marca Páginas” sarau e performances poéticas. Articulação: Poeta Irineu Baroni\MG.
Concentração dos poetas: 8h30
Saída às 9h.
 Local: Rua Tamoios, esquina com Av. Afonso Pena, ao lado da Igreja São José – Praça Sete – Centro de BH.
Reservas:
(31) 8421.6827 – belopoetico@yahoo.com.br.
Cobertura jornalística: Clério José Borges\ES e Carlos Ramalho\MG
OBS: vejam as fotos do 9º Belô Poético no www.blogdobelopoetico.blogspot.com

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Festa Literária Internacional de Paraty faz homenagem a Millôr Fernandes em junho


A Flip 2014 vem aí!









A programação da 12a. Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) já está no ar, e os ingressos começam a ser vendidos às 10h do dia 30 de junho. A crítica ao poder, característica do homenageado Millôr Fernandes, dá o tom da programação deste ano, que oferece ainda recortes como humor, arquitetura, ciência e pensamento indígena.

Homenagem a Millôr 
O crítico Agnaldo Farias, os humoristas Reinaldo e Hubert, os cartunistas Jaguar e Cássio Loredano e o jornalista Sérgio Augusto participam de mesas em homenagem ao genial guru do Méier. Na Casa da Cultura, uma exposição apresenta uma ambientação inspirada no mundo de seus desenhos publicações.

Gal Costa em show gratuito
A grande cantora brasileira se apresenta no primeiro show de abertura gratuito na história da Flip.

Pensamento indígena e Amazônia
O pensamento indígena, o xamanismo, a poesia ameríndia e a disputa de interesses na Amazônia ganham destaque em mesas com o xamã yanomami Davi Kopenawa, a fotógrafa Claudia Andujar, o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro e o indigenista Beto Ricardo.

Arquitetura
A arquitetura, que em 2013 ganhou mesa fixa na programação, traz Paulo Mendes da Rocha, vencedor do Pritzker e um dos principais pensadores do Brasil contemporâneo, ao lado do italiano Francesco Dal Co.

Ciência
As mesas dedicadas ao tema vão da criação de filhos fora do padrão, tema explorado por Andrew Solomon, aos limites do conhecimento, discutidos por Marcelo Gleiser, passando pela interface da ciência com a cultura e a história da alimentação com Michael Pollan.

Ficção e poesia
Fazem parte da programação encontros com grandes autores de ficção, como Jhumpa Lahiri, Etgar Keret, Almeida Faria, Eleanor Catton e Joël Dicker; e uma amostra milloriana de que o humor está entre as formas mais elevadas da inteligência, com Fernanda Torres, Antonio Prata, Mohsin Hamid e Gregorio Duvivier. Charles Peixoto e Eliane Brum, um prosador na poesia e uma poeta na prosa,completam o quadro.

Latinos
A prosa latino-americana tem um representante de peso para cada geração, do boom dos anos 1960, vivido pelo Prêmio Cervantes Jorge Edwards, à “anexação” cultural dos Estados Unidos pela América Latina, registrada na obra de Daniel Alarcón – entre os dois, Juan Villoro, companheiro de armas de Roberto Bolaño e Enrique Vila-Matas.

Brasil e ditadura
A trajetória de dois grandes artistas, Cacá Diegues e Edu Lobo, que lançam livros de memórias durante a Flip, promete uma mesa histórica sobre a vida cultural no Brasil das últimas décadas, pertinente neste ano de Copa, eleição e aniversário de 50 anos do golpe militar – data lembrada em meio à literatura na mesa com Marcelo Rubens Paiva, Bernardo Kucinski e Persio Arida.

Serviço

Venda de ingressos: Os ingressos para as mesas da Flip 2014 podem ser adquiridos a partir das 10h do dia 30 de junho, pela internet, no site da Tickets for Fun, pelo telefone4003-5588 e nos pontos de venda credenciados (a lista completa estará disponível no site ticketsforfun.com.br). Os ingressos estarão disponíveis para venda até o dia 29 de julho. Durante os dias da Flip, poderão ser adquiridos apenas na bilheteria em Paraty.

Transmissão online: Por mais um ano consecutivo, todas as mesas da programação principal serão transmitidas gratuitamente em tempo real pelos sites da Flip e do G1.

Quem faz a Flip

A Casa Azul é uma organização da sociedade civil de interesse público, que desenvolve projetos nas áreas de arquitetura, urbanismo, educação e cultura. Desde as primeiras ações, mantém uma intensa relação com a cidade de Paraty. A Flip e os projetos educativos permanentes – Flipinha, FlipZona e Biblioteca Casa Azul - são algumas de suas experiências que potencializam importantes transformações no território e ajudam a melhorar a qualidade de vida de crianças e jovens paratienses.

Canais de Comunicação Flip

flip.org.br | facebook.com/flip.paraty | twitter.com/flip_se

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Literatura indígena na Feira Pan-amazônica do livro

ESCRITORAS: Encontro coloca cultura ancestral no centro do debate 


Márcia Kambeba: um livro para possibilitar a união entre povos diferentes 
A literatura indígena foi o tema central do Encontro Literário Paraense,  uma das programações da XVIII Feira Pan-Amazônica do Livro, que acontece no Hangar até o dia 8 de junho. Ontem, as escritoras Márcia Kambeba, da etnia Omágua/ Kambeba, e Murué Surui, da etnia Aikewára falaram sobre suas obras e a importância da preservação e valorização da cultura indígena. Além disso, Márcia lançou o livro de poesias “Kakyri Tama Eu Moro na Cidade”, e Murué o “Histórias dos índios Aikewára”.
Segundo Márcia o objetivo de seu livro foi recontar parte da história e formas de vida de seu povo. A ideia é, a partir da obra, possibilitar a união entre os povos de diferentes etnias. “A proposta é de unificar, não só os que estão na aldeia como também quem já está inserido na cidade. Eu por exemplo, sou indígena, mas vivo na cidade. Afinal, o que nos indentifica não é só a, língua ou as grafias que fazemos em nosso corpo, mas o conhecimento que temos sobre quem nós somos, o sentimento de pertencimento”, diz. A escritora é amazonense e reside no Pará há três anos. Seu livro tem como base a tese de mestrado elaborado por ela e que tem como foco o estudo da história da etnia Omágua/ Kambeb, educação ambiental e desenvolvimento sustentável.
O livro de poemas retrata parte da história e da realidade dos povos indígenas, a partir do olhar de quem é também indígena. “A ideia do livro surgiu das indagações que são direcionadas a mim, seja em palestras ou quando alguém sabe que sou indígena. Há muita ingnorância e falta de informação. O livro tem como objetivo esclarecer sobre a cultura e ajudar a unir os povos numa tentativa de enfrentar o preconceito, pois é ele que nos separa. O livro tem como objetivo mostra essa cultura que é milenar”, diz Marcia que é mestre em Geografia. 
Informações enviadas por: Ilma Teixeira

LÁ VAMOS NÓS DA POESIA…